O Guia LGBT tem como objetivo orientar a mídia, o agente público e a sociedade sobre orientação sexual, identidades de gênero e movimento LGBT, por meio de uma linguagem simples, direta e acessível. O material é fruto de um trabalho intenso do Centro de Referência LGBT da capital e da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), em parceria com jornalistas, pesquisadores e outras instituições.
A proposta é apoiar a integração entre a mídia, o serviço público e o movimento LGBT, para que as matérias, entrevistas, artigos e reportagens veiculadas na imprensa se pautem pelo respeito à diversidade e à justiça social. O documento traz uma série de definições de termos e conceitos, que, muitas vezes, são usados de forma inadequada, o que poderia acarretar um reforço nos estigmas e na discriminação.
Segundo o secretário municipal adjunto de Direitos de Cidadania, José Wilson Ricardo, para começar qualquer discussão sobre Direitos Humanos, é necessário que se entenda que a base de todo direito está ancorada na Constituição Federal. "É na lei maior que aprendemos que todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos, e a livre orientação sexual e identidade de gênero são essenciais para a dignidade de cada pessoa e não devem ser motivo de discriminação ou abuso. É essencial resguardar os direitos fundamentais da população LGBT brasileira", salientou. Segundo o secretário, a cartilha visa orientar e esclarecer conceitos e questões que ainda geram dúvidas e que, por sua vez, podem reforçar o preconceito.
Para o supervisor do CRLGBT de BH, Carlos Magno, o Guia LGBT tem o objetivo de dialogar com os profissionais da comunicação para que as questões LGBT sejam abordadas de maneira correta, com respeito à dignidade humana e de acordo com a elaboração do movimento LGBT. "É preciso entender o conceito de identidade de gênero para o uso correto do artigo 'a' para as travestis e as transexuais femininas e a divulgação do termo 'orientação sexual' no lugar do termo opção sexual, comumente usado de forma incorreta", ressalta. Carlos explicou que alguns conceitos, como as identidades de gênero, são dinâmicos e se modificam com frequência. "É fundamental que a imprensa e a sociedade civil acompanhem essas mudanças e mantenham um diálogo aberto com os movimentos sociais em prol do respeito às diferenças e às diversidades", concluiu.
EU moro com um amigo muito querido por mim no jatoba todos da nossa rua pensam que somos marido , esposa pois eu sou um tranasexual , as pessoas já me viram eu toda de mulher meu nome aloar alexandra costa nome de batismo alexandre. Eu já levei muita surar por eu ser assim afeminado de mais , por me comporta como mulher madura no meio de gente homofobica e falsa.
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